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Hotel de Russie, a porta de entrada para uma Roma que vai além de qualquer guia

Se hospedar no Hotel de Russie é reviver cenas que reis, princesas e famosos pintores, como Picasso, já viveram.

27/06/2024 - 09:30
Hotel de Russie, a porta de entrada para uma Roma que vai além de qualquer guia

Na capital da Itália, o passado e o presente se entrelaçam em programas repletos de história, cultura e mistério. No majestoso Hotel de Russie, as experiências oferecidas vão além do comum, permitindo ao visitante até mesmo abrir - literalmente - a Capela Sistina.

Localizado no coração de Roma, entre duas das mais lindas e famosas praças da cidade, a Piazza del Popolo e a Piazza di Spagna, está o icônico Hotel de Russie, um hotel do grupo Rocco Forte. E a palavra "icônico" aqui é para ser levada ao pé da letra.

Hotel de Russie, a porta de entrada para uma Roma que vai além de qualquer guia
Fachada do Hotel De Russie, no coração de Roma / Divulgação

O hotel abriu suas portas no final do século 19, com o nome de “Albergo di Russia” ou “Locanda delle Russie”. Apenas no ano de 2000, entrou para a família Rocco Forte.

O nome “Rússia” pode soar estranho, mas remete ao tempo em que o palácio era frequentado pela aristocracia internacional, incluindo representantes da Casa Imperial Russa, intelectuais russos e pintores. No virar do século, o empreendimento foi assumido pelos irmãos Silenzi, protagonistas da cena hoteleira romana entre os séculos 19 e 20.

Tornou-se um local frequente para personagens como Margherita de Savoia, Boris da Bulgária, Gustav da Suécia e até o Príncipe Girolamo Bonaparte passou os últimos anos de sua vida no hotel. O famoso pintor Picasso, em 1917, assim que chegou à Itália passou uma longa temporada no hotel, o definindo como um "paraíso terrestre".

Durante a Segunda Guerra Mundial, o hotel foi requisitado para os Serviços de Informação Militar — os chamados “SIMs” — e posteriormente ocupado por pessoas deslocadas. No final da década de 1940, o Conde Vaselli adquiriu e fechou o local. Após uma reforma na metade dos anos 1950, o prédio se tornou sede dos escritórios da Rai, a famosa rede de rádio e televisão italiana, até 1999, quando Sir Rocco Forte assumiu a estrutura da propriedade e restaurou toda a sua beleza arquitetônica original, o transformando no Hotel de Russie que conhecemos atualmente.

Hotel de Russie, a porta de entrada para uma Roma que vai além de qualquer guia
O Jardim Secreto do Hotel de Russie, Roma / Divulgação

O luxo nos mínimos detalhes e o jardim “secreto” mais requisitado da cidade

Não é à toa que o Hotel de Russie figura em inúmeras listas dos hotéis mais luxuosos de Roma. De fato, o luxo está presente em todos os detalhes. Desde a recepção, adornada com imponentes vasos de flores frescas, até o serviço que se preocupa com a preferência de cada hóspede. As acomodações espaçosas dos seus 120 quartos, onde o menor tem amplos 30 m², uma raridade na Europa, e os maiores têm mais de 100 m², apresentam uma decoração que mistura de forma minuciosa o tradicional e o moderno. E, obviamente, falar de suas camas que convidam para noites de sono profundo, amenities de luxo da marca Irene Forte e enxoval de primeira linha seria redundante.

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Restaurante Le Jardin, aberto também para não-hóspede mediante reserva prévia / Divulgação

Apesar de seus quartos serem impecáveis, sua área de spa com 600 m² oferece uma gama de massagens perfeitas para a pós-andança pelas ruelas da Cidade Eterna, academia com equipamentos modernos, piscina de hidroterapia, sauna e banho turco; e o seu restaurante Le Jardin oferecer gastronomia italiana requintada e um café da manhã digno de novela, com um farto buffet de iguarias locais e itens à la carte, como o cremoso chocolate quente e ovos beneditinos, não tem como negar que no empreendimento a grande estrela é o jardim e seu Bar Stravinskij, bem no centro do hotel, cercado de árvores e plantas.

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Vista do jardim do De Russie / Divulgação

O Bar Stravinskij é um dos lugares mais disputados para se estar em Roma. Cercado pelo jardim privativo do hotel, aos pés do Pincio, drinques clássicos e autorais e um menu mediterrâneo, com massas, saladas, sanduíches e petiscos fazem sucesso até mesmo entre os moradores de Roma, que escolhem o local para happy hour e celebrações, tamanha beleza do local. Durante o inverno, um sistema de aquecedores entram em ação e nem mesmo o forte frio espanta a fila de espera por uma mesa.

O Jardim Secreto do Hotel de Russie, que de secreto não tem nada, uma vez que é o sonho de muitos passar algumas horas por lá, foi projetado por Giuseppe Valadier, no século 19, e é o maior jardim privado do centro de Roma.

Situado ao pé da colina do Pincio e da deslumbrante Villa Borghese, o jardim foi concebido para complementar o edifício e, desde então, tornou-se objeto de desejo de viajantes e locais. Em 2020, o arquiteto Pietro Paolo Lateano buscou restaurar o jardim ao seu layout original. Elementos da arquitetura neoclássica, como terraços, balaustradas, ninfas, fontes e estátuas, emergem de um rico patrimônio botânico. É uma delícia passear pelo jardim com um livro – ou uma taça de vinho – e esquecer do tempo.

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Drinque do Bar Stravinskij / Divulgação

O Vaticano só para hóspedes do De Russie e outros passeios exclusivos

Talvez, junto com o jardim deslumbrante e o bar disputadíssimo, os concierges do De Russie também sejam as grandes estrelas do local. Isso porque é por meio deles que hóspedes do hotel conseguem façanhas que parecem sonho, como ter a Capela Sistina só para si.

Com reservas e pagamentos prévios, os hóspedes têm a oportunidade de, literalmente, abrir o Museu do Vaticano ao lado dos “guardiões das chaves”. Um programa que começa antes mesmo do sol nascer e parece cena de filme.

Ao lado da equipe responsável pelas mais de 3.000 chaves do Vaticano, os hóspedes caminham abrindo portas, acendendo luzes e preparando o local para a abertura oficial aos visitantes.

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Abrir o Museu do Vaticano e a Capela Sistina é um dos programas extras oferecidos aos hóspedes do Hotel De Russie / Divulgação

Um dos momentos mais impactantes do passeio é quando a Capela Sistina é aberta. O teto da Capela, concebido por Michelangelo entre 1508 e 1512, é considerado não só um marco da pintura da Alta Renascença, mas também uma das mais famosas obras da história da arte e um dos maiores tesouros da Santa Sé. Agora, imagine ter esse local só para você, no silêncio da manhã? Nesse passeio com duração de 4 horas, isso é possível.

Além disso, outros passeios exclusivos, como andar pela cidade em carros antigos, conhecer galerias escondidas, ter um personal shopper, também estão disponíveis no catálogo de opções de passeios dos concierges do hotel.

Autor: Tina Bini

Fonte: CNN Brasil

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