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Um café ou um drinque. A relação entre esses dois mundos está mais estreita do que nunca

Um encontro inusitado que conquistou todos os balcões de coquetelaria do mundo

24/08/2023 - 17:36
Um café ou um drinque. A relação entre esses dois mundos está mais estreita do que nunca

Recentemente, um encontro inusitado com um amigo me fez refletir sobre como a combinação de café e coquetelaria pode ser emocionante. Imagine receber a pergunta: “vamos combinar um café ou um drinque?” e você responder de imediato: Por que não os dois?

Esse encontro me inspirou a explorar mais a fundo a conexão entre esses dois mundos apaixonantes. E acredite, as duas maiores celebrações dessas paixões estão prestes a acontecer neste semestre no Brasil.

Estou falando da final do World Class Internacional em São Paulo, um evento que reúne os vencedores de campeonatos de coquetelaria de todo o mundo, e da SIC, Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte, que não só promove o café brasileiro globalmente, mas também cria oportunidades para toda a cadeia do café no Brasil.

Hoje, a coquetelaria e os cafés especiais têm uma relação mais estreita do que nunca. Desde o estouro do Espresso Martini no mundo da mixologia, onde essa delícia é agitada com paixão e servida em taças “coupe”, até os cafés especiais, que evoluíram de simples bebidas quentes para criações de tirar o fôlego servidas em xícaras exuberantes.

Essas alquimias se encontram sob o grande guarda-chuva da gastronomia e merecem nossa atenção. A coquetelaria, uma arte antiga que ganhou destaque no século 19, e os coquetéis com café têm suas próprias histórias intrigantes. Quem poderia esquecer o Irish Coffee, uma mistura reconfortante de uísque irlandês e café quente, criada para aquecer os turistas em um dia frio na Irlanda? Ou o Black Russian, uma combinação internacional de vodka e licor de café que conquistou paladares em todo o mundo?

Mais recentemente, o Espresso Martini surgiu na década de 1980, em Londres, como uma injeção de energia e sofisticação. Misturar vodka, café expresso e licor de café resultou em uma bebida que mantém a animação durante a noite toda.

E esse relacionamento entre café e coquetelaria está mais forte do que nunca. Bares como o Guilhotina e Café Hotel em São Paulo, o premiado Floreria Atlantico em Buenos Aires e o aclamado Dante em Nova Iorque estão elevando a mistura de café e coquetéis a um novo patamar. Até mesmo as lojas da Starbucks Reserve no mundo todo possuem um bar dedicado a criar experiências únicas com café.

Em resumo, esse é um convite para explorar as maravilhas que a coquetelaria e os cafés especiais têm a oferecer. Não importa onde você esteja, essa jornada promete surpreender seus sentidos e enriquecer sua paleta de sabores. Então, que tal escolher seu destino, fazer algumas pesquisas e mergulhar nessa experiência irresistível?

Sobre Caio Tucunduva Engenheiro civil, Caio Tucunduva também é especialista, mestre em sustentabilidade pela Universidade de São Paulo. Se apaixonou pelo mundo do café quando a onda dos cafés especiais começava a dar as caras no Brasil – tendência que ele já observava no exterior, afinal sempre foi atento às tendências gastronômicas. Já especialista em hospitalidade, Caio, decidido que iria se enveredar para essa área, começou pelos cursos do Senac de barista e gestão de bares e restaurantes. Depois formou-se como degustador e classificador de café. Também se tornou mestre de torra, fez cursos com grandes mestres e especialistas de café. Com toda essa bagagem, foi para Austrália oferecer consultoria de torra de café brasileiro e, claro, aprendeu novas técnicas, como a blendagem de café verde, umas das marcas registradas de Caio atualmente. Atento e criativo, ele desenvolveu uma técnica bastante interessante de maturação de cafés especiais em madeiras e destilados. Hoje, regularmente, percorre o país atrás de bons produtores.

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